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11 de mai. de 2020

Voltando ao quase paraíso

Oie..
Hoje vim tratar de um assunto muito deliciado no universo materno. 

O tão temido retorno ao trabalho...

Gente é muito complicado...
É triste...
É dolorido...
É dilacerante...

E na verdade é uma situação muito nova para mim porque, com a Ester eu não precisei passar por nada disso.
Eu trabalhava em casa, fazia meus bicos e tal.
Então pude ficar com ela até ela estar grandinha, o que na prática foi bom só pra mim né...
Ela demorou mais ir para a escolinha e sofreu a beça quando foi =(

Mas, com a Alice essa situação não vai rolar, até porque estou empregada e estava na licença maternidade... Simplesmente abandonar tudo não é uma opção financeiramente aceitável.

Aqui nesse print no final de abril eu já estava sofrendo com a angústia de ter de retornar, não pelo meu trabalho que estou com saudades, mas, por ter de deixar minha pequena tão pequenininha...


Eu estava bem aflita e buscando meios de me informar e aquietar meu coração.
Usei o app Gravidez+ da Philps. Fiz um post sobre ele aqui ó:
Mas, na boa, não tem leitura no mundo que faça o coração de uma mãe acalmar...

Viu, eu contei a vocês que desde 05/06/2017 eu trabalho em um quase paraíso aqui em Avaré?
Não né!!!
É meninas e meninos tenho o privilégio de trabalhar como Gerente de Recursos Humanos de um Hotel Resort chamado Hotel Península.

Um lugar delicioso bem na beira da represa Jurumirim 🌴💓


Comecei como Assistente Administrativo e como o meu trabalho era cuidar dos colaboradores, acabei ocupando esse cargo, que amo demais.
Amo o lugar, amo essa natureza linda e amo as pessoas...

Olha quem nos visitava vez em sempre...


A linda Xuxa 💓

Gente ela é demais, come carne aqui e vai em um barzinho também a beira da represa porque dão peixe para ela... Folgaaaaada!!!

Mais não se engane, nem tudo são flores...
Problemas aqui também tem como em todo lugar, mas, gente trabalhar no meio da natureza é energizante!!!


Enfim, quando entrei no Hotel eu ainda era casada com o pai da Ester, nesse período me separei, fiquei solteira (bem doida aliás), me reencontrei com o Gerson, começamos a namorar, noivamos, nos casamos, engravidei da Alice e agora estou retornando de licença.

Mas, mesmo com tudo isso o retorno não é fácil...
E eu acho que não é para ninguém.
Existe um serzinho que está acostumada com minha rotina, acordar e dormir comigo cuidando de tudo, mamadeiras, dormidinhas, rotina, fraldas, tudo tudo tudo era eu.

Eu só não dou muito banho porque a Alice sempre deu muito baile para tomar banho, então sempre que eu posso peço que minha mãe dê, de resto eu sempre cuidei de tudo e da melhor maneira possível.

E agora?
A única alternativa era deixar com minha mãe, porque ela é muito pequena para ir pra creche.

Mas, como minha mãe poderia ficar com ela se ela também precisa atender?
É gente, ela me ajudou com isso viu.
O mundo já está meio parado por causa da pandemia, poucas clientes estão procurando cabelereira porque o medo e a instabilidade financeira estão batendo forte, daí para que eu consiga retornar ela deu essa pausa.

Bom, aqui sou eu indo de ônibus e sofrendo absurdos por dentro.
Se chorei no caminho? Muito!
Se pensei em voltar pra casa? O caminho todo!
Parecia que estava fazendo algo super errado, mas, aguentei firme...

Na foto estou de máscara, porque no ônibus é uma obrigatoriedade.
Na rua eu ando sem, apesar de muitos passarem 24h de máscaras eu me sinto sufocada.

Aqui no hotel muita coisa mudou, muitos funcionários foram desligados e em consequência da pandemia o movimento está bem parado, nossa estranhei muito, mas, são coisas desse momento e de tudo o que ocorreu com o mundo.
Eu saí era de um jeito e retorno com tudo mudado...

Até eu na verdade.
Como a situação do hotel não é das melhores, conversei com a direção e fizemos um acordo.
Na prática hoje estou me desligando mas, continuarei trabalhando umas 2 ou 3x na semana.
Como o número de funcionários reduziu bastante creio que dê tempo de eu conseguir dar conta de tudo.
É claro que nesse tempo que fiquei fora tudo se acumulou bastante, mas, aos poucos vou dando conta e me sinto mais leve de saber que poderei cuidar da minha pequena e deixarei ela poucos dias sozinha...

É gente...
Retornar ao trabalho não é uma tarefa nada fácil.

Quanto mais assim, em meio a uma pandemia global onde as pessoas estão com medo até da sombra.
As viagens estão proibidas, cidades sendo fechadas para evitar o contágio.
Cena de filme de terror!

Mas, é isso gente.
Logo volto contando mais novidades.
Beijinhos

14 de fev. de 2020

Depressão pós parto ou Baby Blues?

 Chorar...

Sim, gente essa é a vontade...
Enquanto a Alice chora eu tinha vontade de chorar também!!!

Mas, o que de fato eu tive?
Depressão pós parto? Baby Blues? Ou foi tudo frescura?
Bom, eram muitas as minhas dúvidas e como sei que muitas pessoas passam pelas mesmas situações resolvi escrever um pouco sobre...

Dando uma boa pesquisada encontrei alguns materiais que vou tentar resumir, para não ficar extenso e muito chato =)

Pelo que li é muito comum nos primeiros dias após o parto a mãe sentir-se irritada, triste e com vontade de chorar mesmo sem motivos. Mas, esses sentimentos podem ser intercalados com momentos de muita alegria e satisfação (exatamente o que aconteceu com a mamis aqui). Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria isso se deve a muitas mudanças hormonais que acontecem nessa fase, sendo uma condição passageira e costuma desaparecer até o final da segunda semana de vida do bebê, principalmente se a mulher puder contar com o apoio da família e das pessoas que convivem com ela. Uma boa rede de apoio é sempre imprescindível!!!
Para o Baby Blues não é necessário tratamento médico ou medicamentoso.


Mas, de acordo com o site do Ministério da Saúde Goiás existem três tipos de depressão pós parto:

- Tristeza Materna ou Baby Blues: é a mais leve das três, a mãe tem mudanças súbitas de humor, como sentir-se muito feliz e depois muito triste, ela passa após um determinado tempo com muito carinho e apoio;
- Depressão pós parto (propriamente dita): pode acontecer por alguns dias ou até meses depois do parto de qualquer bebê, não só do primeiro, requer tratamento.
- Psicose pós parto: onde a mulher pode perder contato com a realidade, geralmente tendo alucinações sonoras, requer tratamento urgente.

Portanto, uma vez que os sintomas do baby blue não cessem com o passar do primeiro mês ou se agravem muito, existe a necessidade de procurar um médico para que este verifique e receite remédios para que essa situação melhore. Postergar o tratamento pode trazer importantes prejuízos na interação entre mãe e bebê e na formação do vínculo afetivo, além de gerar inseguranças no cuidado com o bebê, podendo afetar significamente na saúde da criança.

Uma curiosidade sobre isso é que o estado puerperal, entende-se a legislação brasileira como um período em que as mulheres estão mais vulneráveis a apresentar distúrbios emocionais e biológicos - é o principal atenuante no julgamento dos casos de infanticídio...

Viu, gente!
Tudo isso é muito sério!!!
E, é muito importante destacar que qualquer mulher que está grávida, que teve bebê, sofreu aborto ou recentemente parou de amamentar pode desenvolver a depressão pós parto. Não importa a idade, classe social, etnia ou quantos filhos essa mulher tenha.

No meu caso, fiquei nessa loucura por umas semanas, tive muitas crises de choro e uma angústia profunda... Mas, tive muito apoio da minha família. Meu esposo, minha filha mais velha, meus pais, amigos e até do meu ex marido e hoje estou ótima.

É claro que situações como a mudança de casa, que me fez sair do aluguel, estar mais próxima a minha mãe e achar o fio (como disse uma amiga muito querida em um telefonema) foram decisivos para eu dar um fim naquela dor e sofrimento. 


Portanto, PARA MIM e digo isso em caixa alta, pois, cada caso é um caso posso dizer que foi hormonal sim mas, lutar contra e encontrar forças para reagir também foi imprescindível!!!


Mil Beijnhos

28 de fev. de 2019

Tireóide...

Tristeza..
Ler esse texto não me trouxe surpresas, apenas uma dor... Chorei de verdade ao ler...
Uma infelicidade tão real quanto a chuva que cai e eu vejo da janela do ônibus onde estou...
É triste demais não ter controle sobre seu próprio corpo 😢😢😢


TIREÓIDE



Já faz alguns anos desde que você descobriu que estarei com você por toda a sua vida.
Mas, sou muito evasivo, nem sempre apareço quando você analisa seu sangue.

As pessoas ao redor não podem me ver ou ouvir, mas, seu corpo o faz.
Eu posso te atacar em qualquer lugar e de qualquer maneira.
Posso, por exemplo fazer suas mãos formigarem do nada.

Lembre-se de quando você teve muita energia e se divertiu muito...
Então... As vezes eu me aproprio dessa energia e te deixo exausto sem avisar.
Posso levar, também, um pouco de sua memória ou parte de sua concentração.

Eu posso fazer você dormir por muitas horas, ou posso te causar insônias inexplicáveis.
Faço você tremer, sentir frio ou calor, quando para todos os outros a temperatura é normal.
Posso fazer seus pés ou mãos incharem, ah seu rosto e pálpebras também...
Eu posso fazer você se sentir muito ansioso ou até ter ataques de pânico.
Eu sou um tanto complicado...

Você se lembra do humor repentino?
Sim... Sou eu!
Chorando sem motivo? Irritado(a) sem razão?
É sim... Sou eu também!

Eu posso fazer o seu cabelo cair, ficar seco e frágil. Causar acne, pele seca...
Eu não tenho fronteiras.

Eu vou fazer você ganhar peso, muito peso.
Não importa o que ou quanto você come.

Fazer atividades como caminhar ou fazer outros exercícios não me tirará do seu corpo, mas, ajudará a me acalmar.

Eu sei, você começou a ir ao Endócrino para me "tirar".
Os tratamentos e controles me ajudam a relaxar por alguns períodos.
Mas, qualquer mudança na rotina e eu volto com tudo!

Eu posso fazer seu colesterol alto, ou te dar problemas de pressão arterial.
Esse sou eu...

Faltar de ar? Eu.
Enzimas hepáticas elevadas? Eu.
Problemas dentários ou gengivais? Eu também.

Você se sentirá cansado, sua família e amigos ficarão exaustos de ouvir de novo e de novo o quanto você se sente mal.
Eles não sabem que eu retiro parte da energia que seu corpo e sua mente precisam diariamente para realizar suas atividades.

Eles não vão entender porque essa doença ataca seu corpo da ponta do cabeço até a ponta do pé.
E, geralmente, eles não sabem que cada célula e órgão do corpo humano requer a quantidade adequada de hormônios tireoidianos e os seus eu diminuo.

Portanto, não ouse parar de tomar as pílulas que o médico te deu, trinta minutos antes do café da manhã.
TODOS OS DIAS!!!
Elas substituem o hormônio T4 que eu diminuo.

Embora eu não gosto nada dessas pílulas, sem elas eu não posso fazer tantas brincadeiras com você.
Mas, sei que elas vão te ajudar a se sentir melhor...

Com amor...
Seu hipotireoidismo.

Autor desconhecido.


Né fácil não gente...
Beijinhos

21 de ago. de 2017

Dessa vez acabou de vez!

 É ruim postar sobre o fim.. Mas, ele veio!!!

Esse meu cantinho sempre foi cheio de vida e de alegrias, mas, infelizmente minha vida não foi sempre assim. Na verdade a vida real de ninguém é sempre cheia de flores né!

Já foi triste demais comunicar o fim da Pedaço do Céu. Doeu e como doeu ver um sonho tão batalhado ir por água abaixo. Fiquei mal demais... Sonhei sozinha e não consegui resistir às tempestades...

Agora, comunicar o fim de um casamento de tantos anos é mais difícil ainda. Muitos problemas ocorreram, muitas situações que mancharam e marcaram fundo nosso relacionamento. Até que o fim foi a única saída.

Estou bem... Ester está relativamente bem...
Acho que ela não consegue entender a dimensão de tudo isso, mas, estarei ao seu lado sempre e para sempre...

Eu sei que essa tempestade vai passar e logo tudo estará em seu devido lugar.
Tenho fé que foi o melhor para todos.
Seremos felizes... E, o meu respeito como pai da Ester sempre falará mais alto do que tudo!


Bom, é isso por hoje.

Sorte para nós.
Beijinhos

27 de dez. de 2016

A notícia que eu não queria dar...

 Oi...

Hoje vim contar algo não muito legal...


Hoje a Pedaço do Céu encerrou sua atividades como loja física 😥
É gente eu tentei... Juto que tentei muito...

Mudamos de prédio, ampliamos o cardápio, ajustamos o horário mas, infelizmente não consegui permanecer...

Essa decisão não foi nada fácil, até porque estávamos com dois amigos muito queridos trabalhando conosco, mas, foi o único jeito...

Permaneceremos atendendo fazendo nossos bolinhos e pães em casa e levando até os cliente.
Vamos ver no que dá né!

Bom, é isso por hoje.
Espero voltar com novidades boas, porque essa me assolou por dentro.

Beijos