14 de fev. de 2020

Depressão pós parto ou Baby Blues?

 Chorar...

Sim, gente essa é a vontade...
Enquanto a Alice chora eu tinha vontade de chorar também!!!

Mas, o que de fato eu tive?
Depressão pós parto? Baby Blues? Ou foi tudo frescura?
Bom, eram muitas as minhas dúvidas e como sei que muitas pessoas passam pelas mesmas situações resolvi escrever um pouco sobre...

Dando uma boa pesquisada encontrei alguns materiais que vou tentar resumir, para não ficar extenso e muito chato =)

Pelo que li é muito comum nos primeiros dias após o parto a mãe sentir-se irritada, triste e com vontade de chorar mesmo sem motivos. Mas, esses sentimentos podem ser intercalados com momentos de muita alegria e satisfação (exatamente o que aconteceu com a mamis aqui). Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria isso se deve a muitas mudanças hormonais que acontecem nessa fase, sendo uma condição passageira e costuma desaparecer até o final da segunda semana de vida do bebê, principalmente se a mulher puder contar com o apoio da família e das pessoas que convivem com ela. Uma boa rede de apoio é sempre imprescindível!!!
Para o Baby Blues não é necessário tratamento médico ou medicamentoso.


Mas, de acordo com o site do Ministério da Saúde Goiás existem três tipos de depressão pós parto:

- Tristeza Materna ou Baby Blues: é a mais leve das três, a mãe tem mudanças súbitas de humor, como sentir-se muito feliz e depois muito triste, ela passa após um determinado tempo com muito carinho e apoio;
- Depressão pós parto (propriamente dita): pode acontecer por alguns dias ou até meses depois do parto de qualquer bebê, não só do primeiro, requer tratamento.
- Psicose pós parto: onde a mulher pode perder contato com a realidade, geralmente tendo alucinações sonoras, requer tratamento urgente.

Portanto, uma vez que os sintomas do baby blue não cessem com o passar do primeiro mês ou se agravem muito, existe a necessidade de procurar um médico para que este verifique e receite remédios para que essa situação melhore. Postergar o tratamento pode trazer importantes prejuízos na interação entre mãe e bebê e na formação do vínculo afetivo, além de gerar inseguranças no cuidado com o bebê, podendo afetar significamente na saúde da criança.

Uma curiosidade sobre isso é que o estado puerperal, entende-se a legislação brasileira como um período em que as mulheres estão mais vulneráveis a apresentar distúrbios emocionais e biológicos - é o principal atenuante no julgamento dos casos de infanticídio...

Viu, gente!
Tudo isso é muito sério!!!
E, é muito importante destacar que qualquer mulher que está grávida, que teve bebê, sofreu aborto ou recentemente parou de amamentar pode desenvolver a depressão pós parto. Não importa a idade, classe social, etnia ou quantos filhos essa mulher tenha.

No meu caso, fiquei nessa loucura por umas semanas, tive muitas crises de choro e uma angústia profunda... Mas, tive muito apoio da minha família. Meu esposo, minha filha mais velha, meus pais, amigos e até do meu ex marido e hoje estou ótima.

É claro que situações como a mudança de casa, que me fez sair do aluguel, estar mais próxima a minha mãe e achar o fio (como disse uma amiga muito querida em um telefonema) foram decisivos para eu dar um fim naquela dor e sofrimento. 


Portanto, PARA MIM e digo isso em caixa alta, pois, cada caso é um caso posso dizer que foi hormonal sim mas, lutar contra e encontrar forças para reagir também foi imprescindível!!!


Mil Beijnhos

Nenhum comentário: